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Like A Man

02 de Janeiro, 2018

Vamos já arrumar com 2018?

João NC

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Depois do Natal chegam agora os Saldos. São dias (semanas?) de grande consumismo, onde acabamos sempre por gastar algum dinheiro e, muitas vezes, por comprar (ou receber) coisas de que nem sem precisamos.


Preocupado com o vosso bem-estar, e sabendo que o espaço lá em casa não é ilimitado, o LiAM deixa-vos três dicas muito úteis para se organizarem neste pós-festas, sabendo que o início de um novo ano é sempre uma boa altura para abrirmos a porta à renovação.

 
1. Adieu, adieu, auf wiedersehen, goodbye.

Tal como a canção do grande José Cid, este é já um clássico, meus senhores. Tudo o que não usam, não deve estar a apanhar pó lá por casa. Mas se forem como eu, vão ter alguma dificuldade neste primeiro ponto. Acho sempre que um dia vou querer usar aquela camisola que não vê a luz do dia há pelo menos três invernos. A verdade é que não vou. E a verdade é que haverá alguém no mundo a precisar bem mais dela do que eu, por isso a decisão parece-me elementar.

Dizem os especialistas que a “regra” é: se não usaram nos últimos dois anos, passem ao próximo. Vendam no OLX, ofereçam ao irmão mais novo, ao sobrinho ou para caridade. Vão ver que no próximo inverno já nem se lembram dela.

Uma óptima forma de encarar esta "regra" será subsitituirem uma peça por outra. Partindo do princípio que temos tudo o que necessitamos, sempre que comprarmos uma peça de roupa nova, devemos reciclar uma outra que esteja lá por casa.
 
2. Bota abaixo.

Calma, senhores. Ainda não é tempo para descansar e beber uns copos. Talvez quando terminarem a arrumação aí por casa. Aqui o “bota abaixo” é mais no sentido de, com alguma regularidade, virarem a gaveta das meias ao contrário, usando também as que sistematicamente ficam por baixo das outras. Quem diz das meias, diz dos boxers (vamos assumir que não usam slips, ok? Sim, é para o vosso bem). A ideia é que não estejam sempre a usar (e lavar) os mesmos pares. É, no fundo, dar espaço para uma certa renovação, ao mesmo tempo que não se esquecem de usar aquelas meias com um padrão incrível que insiste em “esconder-se” no fundo da gaveta.

O mesmo é válido para sapatos, camisas e calças, que podem ir ficando escondidos no fundo do armário. Mas para estes dois últimos temos uma última sugestão, já a seguir. Para os sapatos (botas e sapatilhas incluídos), o ideal será tê-los a todos bem à vista quando abrem a sapateira. Não podendo, e tendo necessidade de os guardar em caixas, recomenda-se que o façam naquelas com uma das faces transparente.

 
3. Em busca da arrumação perdida

Vamos ser realistas. Nós, homens, nem sempre somos os seres mais organizados do mundo. Por isso, é importante tomarmos medidas que nos ajudem a manter as coisas arrumadas no dia-a-dia. E isso, meus caros, não passa por ter quatro pares de calças, três camisas, duas gravatas, um casaco e dois pares de meias no mesmo cabide. Diz quem sabe que o ideal será termos apenas uma peça de roupa por cabide, mas a menos que tenham um closet do tamanho de um T2, diria que essa solução não será muito exequível. A não ser, claro, que o vosso guarda-roupa se resuma a uma camisa para cada dia da semana e a dois pares de calças.

Mas a ideia a reter será mesmo manter o mínimo de peças por cabide e, de preferência, organizadas por um qualquer método que faça sentido para vós. Seja por cores, por padrões ou até por estilo (fim de semana para um lado, roupa de trabalho para o outro), o objectivo é ter uma lógica funcional que evite aquele vasculhar por entre a roupa como quem atravessa a selva em busca de uma civilização perdida. Lamento desapontar-vos, mas não há qualquer hipótese de encontrarem a Angelina Jolie em versão Lara Croft no fundo do vosso armário.

Bom ano!