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Like A Man

01 de Novembro, 2016

Ter mundo

LiAM
transfagarasan-main-1024x682Esta é uma das expressões que mais gosto: Ter Mundo! Quer dizer que somos vividos, temos conhecimento, já fomos a sítios. Conhecemos outras realidades. É como ser uma espécie de James Bond intelectual. Umas vezes no Mónaco a conduzir um clássico descapotável outras vezes montados num BMW de duas rodas a fazer curvas dos Alpes suíços.Claro que não basta a teoria, pois ter mundo também é ter experiência na prática. Muitos de nós já viveu fora, ou passou uma temporada algures em nenhures. Aliás, os jovens do norte da Europa têm por hábito fazer umas poupanças enquanto estudam (trabalham quase todos) e antes de se dedicarem à vida profissional e familiar, passam um ano fora do seu país. Ora em locais mais tropicais ora a viajar pelo mundo. Isto para, lá está, Ter Mundo e estarem mais preparados para os desafios do futuro.E, claro, vocês agora perguntam: e nós, os quarentões, como fazemos para ter mundo? É uma boa pergunta e antes de ser respondida há que escrever que os tempos hoje não estão fáceis. Uns são “sortudos” e ainda conseguem pessoal e profissionalmente desligar-se durante uns tempos. Mas são um pequeno, pequeníssimo nicho. Os outros, nós, temos contas para pagar, filhos para educar, mulheres para amar (gostaram de ter posto no plural, não gostaram?) e muitas obrigações.Ora, e para nós, temos que fazer pela vida? No meio de tanta dificuldade (e obrigações) temos que fazer escolhas!Baralhados? Sim? Eu explico. Enquanto não vão àquela viagem que tanto almejam (com ou sem família) podem procurar esse mundo por diversas maneiras:Na Internet: podemos ter mundo na ponta dos dedos. Basta gerir melhor o que fazemos com ele. Passem menos tempo no Tinder ou no Whatsapp e gastem-no a seguir as contas de pessoas que fazem a diferença. E podem fazê-lo via Facebook, Instagram, Twitter. Basta escolherem pessoas, influenciadores da vossa área de interesse. Por exemplo este senhor. Um tipo fantástico. Conheciam?Nos livros: ainda se lembram o que é? Brincadeira. Nada como ler um belo clássico. Acreditem que a maioria das mulheres até gosta de tipos intelectuais. Porque não o que o Miguel Sousa Tavares andava a ler no último verão: ler os clássicos russos! Comecem com o Ivan, o Terrível. Não se vão arrepender.Nas revistas: sim, pode-se "viajar" muito em revistas. Não só pelas fotos mas por escritos fantásticos que nelas se encontram. E aqui é à vontade do freguês, ou vão a fantástica (sou fã) Monocle (que podem ler e ouvir e ver o vídeo abaixo) ou na Internet conseguem encontrar coisas fantásticas como esta (está por lá um artigo meu, mas é apenas um pormenor).Afinal não somos assim tão desgraçados, pois não?http://www.youtube.com/watch?v=kexBA6SM7Jg

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