Resoluções para o novo ano!
Ainda vamos na primeira semana do novo ano, por isso ainda é “oficialmente” permitido falarmos de resoluções para 2017. Não querendo tornar isto demasiado pessoal, lançámos o desafio um ao outro de aqui partilharmos os nossos objectivos para o ano que agora percorre os seus primeiros dias. Mas sim, vamos tornar isto bastante pessoal.Filipe:Começo por dizer que não vou incluir aqui aquilo que já me é intrínseco. A atenção e dedicação à família lá de casa e à família mais distante. Aos amigos, ao emprego e, claro está aqui ao blogue. Que em conjunto como o João queremos investir muito com conteúdos bons e diferenciadores. Estas é a minha lista:
- Tirar a carta de mota:Não tenho carta de mota e isso limita-me a conduzir e a testar alguns modelos de motos que gosto muito – sobretudo aqui para o blogue. A não ser umas voltas que dou em parques fechados, quando temos a sorte de receber um telefonema para testarmos uma mota, eu não posso conduzir. E assim fico cheio de “inveja” do João, que tem carta. Termino com uma pergunta: alguém sugere uma boa escola para tirar a carta de mota (na zona de Lisboa)?
- Ser mais organizado:É talvez das decisões mais importantes a tomar, pelo menos no meu caso. Escrever todas as reuniões que vou ter, despachar logo os assuntos mais chatos. Aproveitar a manhã para trabalhar mais concentrado. Cumprir prazos, não faltar a consultas médicas, por exemplo. E deixar o multitasking para as mulheres! Ser mais homenzinho neste campo. Com a organização podemos ter ganhos de tempo e de vida fantásticos. Espero conseguir.
- Praticar mais desporto:Os últimos dois anos foram madrastos para mim em matéria de desporto. Tive muitas lesões porque comecei a correr muito, mais do que devia. E coloquei objetivos parvos a mim próprio. Aprendi da pior forma, e passei muitos meses no “estaleiro”. Este ano quero ter uma abordagem diferente. Quero voltar a correr, e fazer as meias maratonas mais conhecidas, sem roubar tempo à família e sem objetivos parvos (nada de ultras maratonas). E quero fazer mais surf. Quero pegar no puto mais velho e levá-lo para o mar. E voltar ao ginásio. Não gosto mas faz falta.
- Dizer que “não” mais vezesTenho um defeito, que acho que é intrínseco a maioria dos portugueses: não saber dizer não! E isso às vezes causa-me problemas. Mas prometi a mim mesmo que, em 2017, vou dizer mais vezes que não. Que não, não consigo ir a todos os eventos profissionais, que não, não consigo entregar coisas com prazos malucos, que não, não devo ser interrompido em algumas tarefas importantes só porque quero ajudar.
- Ajudar mais!Confesso que não sou grande fã de auto promoções solidárias. Acho que o efeito de osmose para ajudar o próximo só é efetivamente conseguido por pessoas com fama: atores, empresários de sucesso, desportistas de renome e/ou músicos. Quando anónimos fazem gáudio de que ajudaram este ou aquele, que fizeram isto ou aquilo para ajudar uma causa fico sempre com uma dúvida se o estão a fazer para si próprios, e para terem reconhecimento, ou para a causa em si. Querem reconhecimento por ajudar? Ora, posto isto decidi que este ano vou ajudar mais os outros. A forma como o vou fazer e quem vou ajudar guardo-a para mim - mas vou fazê-lo! Tento mas não consigo ficar indiferente a certas crises sociais que nos vão assolando. Não nos devemos alienar do que se passa à nossa volta, apesar de estarmos num local privilegiado do planeta. Pois não?
João:Tenho, desde logo, a vantagem de já ter visto as resoluções do Filipe. Partilho com ele a (muito) óbvia aposta no LIAM e não só. Quanto ao resto, prometo não copiar as resoluções dele. Talvez apenas uma, vá.1. Viver mais o presenteFoi algo que aprendi muito recentemente sobre mim mesmo, e creio que será um “defeito” que partilho com muita gente com que me cruzo; vivemos demasiado preocupados com o futuro e/ou ainda presos no passado, e esquecemo-nos de viver o “aqui e o agora”. Estamos com os amigos a pensar no trabalho, no trabalho a pensar na namorada e com a namorada a pensar no... em nada. Com a namorada nunca estamos a pensar em nada! Apenas (e só) nela! A sério: quero mesmo melhorar esta coisa de viver apenas e só o presente. O resto logo se verá.2. Melhorar a gestão do tempoEu, procrastinador moderado, me confesso: sempre tive uma ligeira tendência para a procrastinação. Se tenho um prazo de 15 dias para um trabalho e consigo fazê-lo apenas em dois, óbvio que vou fazê-lo nos últimos dois disponíveis. Errado! A única coisa que ganho com isso é uma camada de nervos completamente desnecessária naqueles últimos dias. Mas o trabalho sai muito bem feito, modéstia à parte! A rever, ainda assim.3. Formação pessoal/profissionalSempre tive a preocupação de dedicar algum tempo e atenção à minha formação ao longo da vida adulta. Acho que o devemos a nós próprios. Nos últimos anos, por força de uma actividade profissional bastante mais intensa, descurei esse meu lado, que pretendo recuperar já este ano, com formação específica numa ou noutra área do meu interesse. Quais? Isso será assunto para futuros posts!4. Copiar o ponto 4 do FilipeSim, também preciso de aprender a dizer “não” mais vezes. Gosto sempre de ajudar a resolver os problemas de toda a gente, seja pessoais ou profissionais, e por vezes esqueço-me dos meus próprios interesses. Resultado: vivo os meus problemas e os dos outros.5. Dedicar mais tempo à famíliaNão me refiro à família já existente, e que me precede, mas à outra, que seria da minha responsabilidade. Ainda que a minha mãe já tenha perdido a esperança de me ver assentar e dar continuidade ao legado familiar, se calhar está na altura de o fazer. Não sendo algo da minha exclusiva responsabilidade, veremos o que 2017 irá trazer neste particular.6. Ser mais (e mais) criançaCreio que não é surpresa para ninguém quando dizemos que nós, homens, somos sempre um pouco crianças. Mas a verdade é que, por força das obrigações profissionais, do stress, e da tal questão que refiro no ponto 1, acabamos por deixar de apreciar as coisas mais simples (e bonitas) da vida. Esquecemo-nos de brincar, de nos divertimos ao longo do caminho desta enorme “viagem”. Brinquemos mais, gargalhemos mais e preocupemo-nos menos, muito menos. É o que pretendo fazer este ano (e nos próximos).E é isto, meus senhores! Ficam as nossas intenções para 2017, esperando que já tenham também definido as vossas.A parte interessante destas coisas das resoluções, sobretudo as que ficam escritas num espaço tão público quanto um blogue, é que são muito fáceis de avaliar. Mantendo o espírito positivo que nos caracteriza, esperamos daqui a um ano voltar a este post e fazer "check" em todos os parâmetros.Até lá, continuem a seguir o LIAM!