Queriam escrever com estilo? Temos Penna
É quase uma inevitabilidade. Quando temos coisas antigas, queremos coisas novas. E quando temos um mundo de tecnologia ao nosso dispor, andamos de olho em tudo o que é vintage. Veja-se o fenómeno das motas antigas, dos carros clássicos, da decoração vintage, e por aí fora. Dir-se-ia que nunca estamos satisfeitos com o que temos, mas a verdade é que o mundo (do sistema económico que nós próprios criámos) parece apostado em fazer-nos gastar dinheiro. Algo que muito facilmente acontece quando aparece um objecto que junta o melhor destes dois universos.
E isto, meus amigos, é mais uma prova disso mesmo. Precisamos mesmo? Não. Queremos? Sim, muito.
Trata-se de um teclado bluetooth que se apresenta como a “combinação entre passado e futuro”. Chama-se Penna e aposta tudo no estilo retro, que nos remete para as antigas máquinas de escrever que há muito se tornaram obsoletas e não há tanto tempo assim tentámos resgatar não apenas da memória, mas também de todos os sítios onde as pudéssemos encontrar. Neste caso não precisamos de procurar muito. Está no Indiegogo e em breve pode estar nas nossas casas.
Para começar, os utilizadores vão poder escolher um de três sistemas: Cherry MX Blue, Cherry MX Red e Cherry MX Brown, variando em conforto na escrita, velocidade da mesma e, imagine-se!, o nível de som que produz ao escrever.
Também o desenho das teclas é customizável: há opção de teclas quadradas ou teclas redondas e com um acabamento cromado, sendo esta segunda opção mais indicada para quem quer garantir o estilo mais retro.
Se a opção passar por usar o Penna com um tablet, o encaixe para o dispositivo parece ser perfeito para uma experiência de escrita bem old school.
Nada da velha guarda é a conexão bluetooth, compatível com dispositivos Android, iOS e Windows.
Enfim, boas notícias que podem ser más, em função dos preços dos gadgets. No caso do Penna, estamos a falar de um preço base de 119$, a que acresce os custos de transporte. Não é propriamente o que custa um teclado portátil na Tiger, mas serão os custos da exclusividade, presume-se.