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Like A Man

15 de Fevereiro, 2017

Mini ou nem por isso?

LiAM

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Não é segredo para ninguém que os homens têm uma relação especial com os veículos motorizados. Já aqui abordámos esta questão a propósito das motas, mas hoje queremos falar do universo dos carros. Mais do que um veículo que nos permite chegar do ponto A ao ponto B, um automóvel será sempre, para a grande maioria de nós, quase uma extensão de nós mesmos. Sendo algo que tem alguma tendência para ir diminuindo com a idade,  é algo que nos acompanha desde muito cedo.

 

Não é de estranhar, por isso, que algumas marcas, mais do que uma entidade que produz e comercializa um bem que até nos dá jeito, assumam o estatuto de verdadeiras love brands. E se há marca que representa esse estatuto na perfeição é a Mini. Verdadeiro ícone pop dos anos 60/70, ganhou novo fôlego com o relançamento do seu mítico modelo já no século XXI, conseguindo algo de que poucas marcas podem orgulhar-se: conquistou avós e netos; homens e mulheres de todas as idades, todos queriam guiar um Mini!

Depois do entusiasmo que envolveu o regresso do lendário modelo de três portas, e como sempre acontece numa era marcada pela necessidade de diversidade, a marca apostou noutros mercados, primeiro com o relançamento da “carrinha” Clubman e mais tarde com a estreia absoluta do modelo mais aventureiro Countryman. Algumas vozes se levantaram então, sobretudo contra este último, defendendo que desvirtuava o “conceito Mini”. Sendo suspeito, já que efectivamente gosto do Countryman, devo dizer que compreendo o que se diz, mas não posso concordar. Sim, Mini é Mini. É um carro compacto, citadino e com uma sensação de condução go-kart. Mas pode, e deve, ser mais do que isso. Desde logo porque há quem necessite, por motivos profissionais ou familiares, de um carro com mais de três portas. E depois, porque uma coisa não invalida a outra. Porque não pode um Mini ser aventureiro, mesmo que para isso perca um pouco das formas (e tamanho) que o caracterizam? Interessa, sim, se os padrões de qualidade estão à altura daquilo que procuramos. E neste caso, falando por experiência própria, já que fui o feliz proprietário de um, a qualidade da marca que há uns anos se associou à BMW está lá.

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No mais recente restyling do Countryman que a Mini apresentou ao público no passado dia 10, notam-se algumas alterações a nível estético, mas a principal diferença estará nas dimensões, tendo este novo Countryman “crescido” em todos os sentidos, com o intuito de aumentar a habitabilidade. O SUV compacto da Mini conta com mais 20 cm de comprimento do que o seu antecessor e na distância entre eixos “ganhou” 7,5 cm. A mala, sempre importante num veículo deste segmento, registou um aumento significativo, de 220 para 450 litros, contando agora com abertura eléctrica da tampa e uma sempre útil (para os mais aventureiros, claro está) opção “mesa de piquenique”, que permite rebater o compartimento da mala, transformando o espaço em dois lugares onde nos podemos sentar para apreciar a vista. Tudo coisas pouco prováveis de existirem no “velhinho” Mini, diga-se.

 

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No capítulo dos motores, e nesta fase de lançamento, a Mini disponibiliza os motores a gasolina 1.5 com 136 cv para o Cooper, 2.0 com 192 cv para o Cooper S e 2.0 de 231 cv para a versão John Cooper Works (apenas disponível a partir de abril). Já nos Diesel, podemos optar pelo motor 2.0 de 150cv para o Cooper D ou 2.0 com 190 cv para o Cooper SD. Para mais tarde ficam as versões One / One D e Cooper S E (Híbrido Plug-In).

 

Depois de termos assistido à apresentação num dos concessionários da marca, contamos em breve ter aqui o relato de um contacto mais pessoal com a versão de 2017 do Countryman. Ou não fossemos nós homens dados à aventura.

 

Preços Novo Mini Countryman:
Cooper 1.5 136cv: 30.250€
Cooper S 2.0 192cv: 36.400€
John Cooper Works 2.0 231cv: 42.900€
Cooper D 2.0 150cv: 32.950€
Cooper SD 2.0 190cv: 39.500€