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Like A Man

23 de Fevereiro, 2017

McLaren, Senna, Prost e outras memórias de quem viveu a época dourada da F1

João NC

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Eram outros tempos. Tínhamos dois canais de televisão, um vídeo-gravador (na melhor das hipóteses) e zero de internet, claro. Jogávamos à bola na rua, sim. Sem medos dos carros, que eram poucos na altura, e sem sequer nos lembrarmos que podíamos ser raptados.

Na televisão, aos domingos, era a Fórmula 1 que reinava para nós, rapazes. E que espectáculo aquilo era! A década de 80 terá sido mesmo a época dourada da modalidade mais popular do automobilismo mundial. Tivemos René Arnoux, Riccardo Patrese, Michele Alboreto, Gerhard Berger e um Niki Lauda em final de carreira, mas sobretudo tivemos Nelson Piquet, Alan Prost, Nigel Mansell e, claro, Ayrton Senna. E os carros? Inesquecíveis! Ora recordem: era o Lotus com a clássica decoração preta e dourada da John Player Special, o McLaren Honda com as míticas cores da Marlboro (e, mais tarde, com o emblemático capacete amarelo de Senna), o Ferrari sempre vermelho, o BMW azul da Olivetti, o Williams Renault amarelo e também azul, o Brabham-BMW com a decoração azul e branca da Parmalat e o BMW da Benetton, colorido, claro.

Nem vale a pena falar dos duelos Senna-Prost, hoje lendários. Sim, a década de 80 ter-nos-á dado as maiores disputas que o mundo já viu numa pista de alcatrão.

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Tudo isto nos veio à memória a propósito de um filme-documentário que está prestes a estrear sobre a vida de (Bruce) McLaren, o neo zelandês que deu ao mundo do automobilismo a icónica marca com o mesmo nome. A Universal Pictures revelou agora o trailer que podem ver em baixo, onde fica bem evidente a paixão de um homem que acabou por perder a vida aos 32 anos, precisamente a fazer aquilo de que mais gostava: conduzir a grande velocidade. 

O filme-documentário promete lançar um olhar mais íntimo sobre a carreira do homem que dizia que “a vida não se mede apenas em anos, mas também em conquistas”. É caso para dizer: Gentlemen, start your engines!