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Like A Man

26 de Fevereiro, 2018

Fomos "à guerra" e voltámos para contar a história

João NC

aqui deixei a minha declaração de intenções quanto à corrida. É coisa que não aprecio. Mas gosto de treinos durinhos, que nos deixam com a sensação de que ficámos a uma respiração mal feita de um breve desfalecimento. Daí que o desafio para experimentarmos o OTS do Álvaro Anjos tenha sido aceite sem grandes dúvidas.

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tínhamos feito um treino com o Álvaro. E mesmo que não o tivéssemos feito, percebe-se logo ao que vamos: alguém que tem um corpo que parece feito de pedra é capaz de não ser muito meigo connosco na hora de treinar. E assim foi. Do aquecimento com um sorriso nos lábios rapidamente passámos para um treino de dentes cerrados. Trabalho é trabalho e não estávamos ali para brincar. E logo no aquecimento ficámos a perceber que íamos ter uma manhã de domingo animada. Um ou outro olhar de soslaio para o Filipe só confirmou que (felizmente) não era o único a sentir a dureza dos exercícios preliminares. “Isto vai ser bonito”, pensámos. E foi. Foi bonito ver muita gente (não contei, mas erámos bem mais do que vinte) nesta luta por um corpo mais saudável. E foi bonito ver a entreajuda entre os participantes para que todos chegassem ao fim.

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“Ao fim de quê?” – pergunta o leitor. De um treino que podia figurar no manual dos Comandos, digo eu. Claro que o “gancho” aqui é outro. Disfarça-se a coisa com uma sigla, para não assustar ninguém. OTS significa Outdoor Training System e esta edição (sim, vêm aí mais) teve um pouco de tudo. Ora vejamos: corrida, subir e descer ladeiras com pesos de 20 e 25 kg nos braços, corrida, burpees, subir e descer ladeiras com sacos de areias às costas e... mais corrida.

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Ora, meus amigos, se isto não é uma manhã de domingo bem passada então não sei o que será. Foram 90 minutos animados e que nos deixaram com vontade de passar o resto do dia refastelados no sofá. Felizmente o dia era de sol e o apelo do ar livre foi mais forte. E, bem feitas as contas, a dureza do treino custa – e muito – quando lá estamos, mas depois é como se um peso enorme nos tivesse sido retirado de cima. Neste caso isto do peso até podia ser literal (já disse que tivemos que alancar com pesos ladeira acima e ladeira abaixo?), mas não. A verdade é que nos sentimos (mesmo) muito bem depois da tareia monumental que levámos. É como ir à guerra e voltar. Sentimos que ganhámos uma nova vida. E, bem vistas as coisas, com treinos destes ganhamos mesmo!

 

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