Estamos a pedi-las!
A partir do dia 1 de agosto de 2018, a população mundial gasta mais do que aquilo que o planeta pode repor: ou seja, vivemos a crédito. Os recursos naturais que “sorvemos” do planeta chegaram para oito meses do ano. Os restantes meses estaremos a gastar mais do que o planeta pode repor.
O mais grave é que desde que o cálculo é feito o crédito tem vindo a crescer de forma galopante. Precisamos de mais um planeta para nos alimentar e dar de beber. E o grande problema é que, ao que parece, ninguém liga patavina ao assunto. Continuamos a gastar muita eletricidade. Continuamos a deitar metade da comida que compramos fora – ora porque se estraga, ora porque não a comemos.
Como não é um assunto sexy – daqueles instagramáveis – não nos vamos lembrando. O que é ainda mais grave.
Trump, Putin e os chineses estão-se a borrifar para o assunto. Aliás, quanto mais depressa o gelo dos polos derreterem, mais barato fica a travessia do planeta... Não fora alguns povos no norte de Europa estarem a mudar um pouco a forma de vida e as coisas estariam na mesma. É impossível continuarmos a viver assim. Não estamos só a hipotecar o planeta, como o futuros dos nossos filhos e netos. Mas não só, o nosso também.
Recentemente vi na TV que em 2050 – e que esperamos todos ainda estarmos “vivinhos da silva” – vamos ter verões com temperaturas que podem ultrapassar os 50 graus centígrados... - percebi de imediato que o problema também é nosso.
Para além de dar que pensar, era bom reagirmos e começarmos a mudar coisas, simples, na nossa vida. Podemos, por exemplo, usar menos plástico, comprar menos coisas. Temos mesmo de mudar. A bem ou a mal - ainda estamos a tempo de escolher.