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Like A Man

04 de Janeiro, 2017

Dicas para gostar de música clássica!

LiAM

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Sim, hoje escrevemos sobre  música clássica. Não, não sou um grande expert da matéria mas sei que é um estilo musical que me acompanha desde o final da minha adolescência e hoje não consigo viver sem tal. Seja porque me ajuda a escrever, a concentrar e a pensar.

Sou da opinião acho que qualquer homem deve conhecer pelo menos o mínimo de música clássica. É como ler alguns clássicos de literatura. Devemos fazê-lo! É de homem!Não só para passar esse conhecimento aos nossos filhos ou sobrinhos ou filhos de amigos, mas porque é uma herança cultural que devemos ter. E, aqui entre nós, homens, mostra que somos cultos e as mulheres gostam disso num homem – mesmo quando às vezes elas próprias não gostam de música clássica...


Para quem já gosta muito de música clássica o post pode acabar aqui. Provavelmente sabem mais do que nós, sobre este assunto. Se é um dos muitos outros que nunca escolhe este estilo de música para ouvir, venha daí.

 

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1. Como aprender a gostar de música clássica?
Fácil. Partilho a minha experiência: sempre adorei cinema. E tal como na música gosto de vários estilos no cinema sempre é a mesma coisa. Tanto combinava sessões de Star Wars ou outros filmes de ficção científica com o meu pai, como ia com amigos ver sessões estranhíssimas no cinema King. E nestas idas ficava sempre maravilhado com as bandas sonoras. Comprei várias, ainda em CD. A banda sonora do filme Drácula; a banda sonora do Carteiro de Pablo Neruda; banda sonora do Regresso de Jedi, do Dia da Independência, da Entrevista com Um Vampiro, etc… muitos mesmo. Ora, uma coisa leva a outra. A maior parte dessas bandas sonoras, são melodias com base naquilo que se fez há centenas de anos atrás. E isso aguçou a minha curiosidade e comecei a ir ouvir clássicos: Bach, Hendel, Mozart, Beethoven, etc. Quando dei por mim já tinha mais CD’s de música clássica do que de bandas sonoras de filmes.

2. Começar pelo mais fácil
Evitem compositores difíceis e mais contemporâneos (risquem John Cage, por enquanto) e apostem em compositores mais fáceis. Vão por mim: oiçam Bach, Bach e mais Johann Sebastian Bach. Que é sem dúvida dos melhores, senão o melhor! E também Johann Strauss, que é fácil de gostar com as suas valsas bem conhecidas. E depois oiçam as Cantatas de Bach, os concertos para cravo de Bach, oiçam e conheçam bem a vida deste alemão que morreu em 1750 na cidade de Leipzig. E ainda fazendo a ligação entre cinema e música clássica, o malogrado realizador Stanley Kubrick usava (quase) sempre música clássica nos seus filmes. Quem não se lembra das cenas pós-macacos do início do 2001: Odisseia do Espaço (a conhecida música de Johann Strauss), ou do tema do filme Barry Lyndon (Sarabande de Handel).

3. Perca uma tarde em lojas de música (física ou virtual)
É das melhores formas de conhecer coisas novas. Um par de horas a ouvir música clássica nas lojas de música pode ser essencial para melhorarmos o nosso conhecimento nesta área. Em algumas lojas os colaboradores têm bom conhecimento e são simpáticos q.b. para que lhe possa pedir conselhos. Não tenha medo de perguntar. Ninguém nasce ensinado. Se é mais tímido, descarregue o Spotify e oiça o que eles propõem em matéria de música clássica. E depois vá apontando o nome dos autores – esqueça o nome das músicas, a maioria parecem modelos de automóveis descontinuados.

4. Vá a um concerto de música clássica
Antes era um grande acontecimento social. Hoje em dia menos, mas não perdeu a sua importância. É um dos eventos onde é bom ver e ser visto e ao mesmo tempo ganha-se cultura com isso. É uma questão de pesquisar em alguns locais porque há alguns concertos gratuitos e tudo o que não seja grandes produções tem preços bastante acessíveis.

5. Alguns discos que devem ter e ouvir:
Aqui é também uma escolha pessoal, mas que vos pode ajudar em algum caso a gostar um pouco mais de música clássica. Atenção, não sou expert no tema.
Apenas gosto. Muito.



Noturnos de Chopin, por Maria João Pires (piano):

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The Goldberg Variations por Glenn Gold (piano):

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Erik Satie - Gnossienes gymnopédies:

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Para os homens que ainda estão a torcer o nariz, fiquem com esta ideia: Qual a música que o James Bond ouve? Shakira? Não, certamente!

 

 

6-1860-tivoli-radio-combo-system-cool_4Para quem já gosta muito de música clássica o post pode acabar aqui. Provavelmente sabem mais do que nós, sobre este assunto. Se é um dos muitos outros que nunca escolhe este estilo de música para ouvir, venha daí.1. Como aprender a gostar de música clássica?Fácil. Partilho a minha experiência: sempre adorei cinema. E tal como na música gosto de vários estilos no cinema sempre é a mesma coisa. Tanto combinava sessões de Star Wars ou outros filmes de ficção científica com o meu pai, como ia com amigos ver sessões estranhíssimas no cinema King. E nestas idas ficava sempre maravilhado com as bandas sonoras. Comprei várias, ainda em CD. A banda sonora do filme Drácula; a banda sonora do Carteiro de Pablo Neruda; banda sonora do Regresso de Jedi, do Dia da Independência, da Entrevista com Um Vampiro, etc… muitos mesmo. Ora, uma coisa leva a outra. A maior parte dessas bandas sonoras, são melodias com base naquilo que se fez há centenas de anos atrás. E isso aguçou a minha curiosidade e comecei a ir ouvir clássicos: Bach, Hendel, Mozart, Beethoven, etc. Quando dei por mim já tinha mais CD’s de música clássica do que de bandas sonoras de filmes.2. Começar pelo mais fácilEvitem compositores difíceis e mais contemporâneos (risquem John Cage, por enquanto) e apostem em compositores mais fáceis. Vão por mim: oiçam Bach, Bach e mais Johann Sebastian Bach. Que é sem dúvida dos melhores, senão o melhor! E também Johann Strauss, que é fácil de gostar com as suas valsas bem conhecidas. E depois oiçam as Cantatas de Bach, os concertos para cravo de Bach, oiçam e conheçam bem a vida deste alemão que morreu em 1750 na cidade de Leipzig. E ainda fazendo a ligação entre cinema e música clássica, o malogrado realizador Stanley Kubrick usava (quase) sempre música clássica nos seus filmes. Quem não se lembra das cenas pós-macacos do início do 2001: Odisseia do Espaço (a conhecida música de Johann Strauss), ou do tema do filme Barry Lyndon (Sarabande de Handel).3. Perca uma tarde em lojas de música (física ou virtual)É das melhores formas de conhecer coisas novas. Um par de horas a ouvir música clássica nas lojas de música pode ser essencial para melhorarmos o nosso conhecimento nesta área. Em algumas lojas os colaboradores têm bom conhecimento e são simpáticos q.b. para que lhe possa pedir conselhos. Não tenha medo de perguntar. Ninguém nasce ensinado. Se é mais tímido, descarregue o Spotify e oiça o que eles propõem em matéria de música clássica. E depois vá apontando o nome dos autores – esqueça o nome das músicas, a maioria parecem modelos de automóveis descontinuados.4. Vá a um concerto de música clássicaAntes era um grande acontecimento social. Hoje em dia menos, mas não perdeu a sua importância. É um dos eventos onde é bom ver e ser visto e ao mesmo tempo ganha-se cultura com isso. É uma questão de pesquisar em alguns locais porque há alguns concertos gratuitos e tudo o que não seja grandes produções tem preços bastante acessíveis.5. Alguns discos que devem ter e ouvir:Aqui é também uma escolha pessoal, mas que vos pode ajudar em algum caso a gostar um pouco mais de música clássica. Atenção, não sou expert no tema. Apenas gosto. Muito.Noturnos de Chopin, por Maria João Pires (piano):01The Goldberg Variations por Glenn Gold (piano):mi0001110454Erik Satie - Gnossienes gymnopédies:r-490659-1424262239-9920-jpegPara os homens que ainda estão a torcer o nariz, fiquem com esta ideia: Qual a música que o James Bond ouve? Shakira? Não, certamente!