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Like A Man

29 de Janeiro, 2018

As diferenças entre ir “ao baeta” e ao barbeiro!

Filipe Gil

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Nós homens temos medo!

Medo de arriscar. Temos hoje menos medo que tínhamos há anos atrás, mas volta e meia temos medo do que é novo, do que é desconhecido. Levamos à risca a ideia futebolística de que “em equipa que ganha, não se mexe”. E às vezes erramos. Mesmo quando achamos que o “golo” está certo. E esta intro é para falar de cortes de cabelo.

 

Não, não é para vos dizer quais os cortes que vão estar na moda nas próximas estações, mas sim para fazermos uma reflexão coletiva masculina – um dos propósitos do LiAM.

 

Ora, no que respeita a “ir cortar o cabelo”, e tendo nós - pelo menos os que vivem nas grandes cidades - , bastante oferta de qualidade, continuamos, na maior parte das vezes a ir ao baeta. E há várias razões para tal:

 

 

 

  1. Preço. Sem dúvida que o baeta que existe há 50 anos no fim da vossa rua não vos irá cobrar mais do 10€ pelas tesouradas clássicas que vos vão dar. O objetivo é cortar! E cortam sempre um pouco mais do que queremos, mesmo quando pedimos vezes sem conta que é para cortar um pedacito – Acho que gostam de cortar bem curto como se fosse uma assinatura pessoal!
  2. Proximidade. Na maioria das vezes esses baetas estão na rua onde vivemos, ao pé da casa dos pais, ao lado da escola dos filhos ou mesmo em frente ao trabalho. E há um certo “chamamento” prático que nos atraí para lá, mesmo quando sabemos que é um risco. É tipo íman.
  3. Não inventam. Não há cá ganchinhos a prender o cabelo enquanto se cortam a parte da nuca, não há protetores de pescoço e se alguma tesourada sair um pouco ao lado e for parar à orelha, nada que um pouco de produto para estancar o sangue não resolva. É quase um bootcamp, uma prova de masculinidade. No final, apesar do corte ser mau, sentimo-nos que sobrevivemos a mais uma dura prova. Somos mais homens!


E há mais razões, mas todas elas injustificáveis e inexplicáveis para não gastarmos mais umas “massas” e irmos a um local que nos corte o cabelo como deve de ser.

 

O custo-benefício é parvo. E devíamos arriscar mais. Aqui o escriba passa várias vezes por isso. Vou cortar uma ou duas vezes a um sítio bom, mas depois pelas razões acima apontadas e por outras – que se resumem numa palavra: estupidez! – vou parar a baetas. Uns mais estranhos que outros. Mas vou lá parar. E depois passo duas semanas a olhar no espelho para um gajo com um corte que não lembra nem ao Jorge Jesus.  E ainda por cima ouves os outros: “ah…gostava mais de te ver com ele grande”; “ah…também não te fica mal” ou o “estás muito bem (not!)”.

 

Assim para vos ajudar a vocês (e também a mim) deixo aqui locais bem fixes para cortarem o cabelo. Para vários gostos e vários preços. Deixem-se de tretas, arrisquem! (e eu também)

 

O PURISTA (leia a entrevista)

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BARBEARIA OLIVEIRA

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BARBEIRO DO MERCADO

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HAIR FUSION

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BARBEARIA PORTO (no Porto)

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