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Like A Man

31 de Julho, 2019

4 marcas de sapatilhas que têm mesmo de conhecer

Filipe Gil

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Há sapatilhas e sapatilhas (ou ténis, se preferirem). Há os clássicos, com os Stan Smith e Vans, que raramente saem de moda. Há os chunky, lançados pela casa Balenciaga e que se alastraram a outras marcas, onde por exemplo a italiana Fila e a alemã Puma marcam pontos.

E depois há aquelas marcas que vemos aqui e acolá, em trend setters internacionais ou figuras públicas que nos ficam debaixo de olho. Ora, andamos a investigar várias marcas de sapatilhas e decobrimos quatro que têm mesmo de conhecer - sendo que algumas nem sequer existem em Portugal. Esta é a nossa escolha. 

 

For the Rovers

Uma marca italo-americana. Criada em Brooklyn e feita em Itália pelo grupo Squarzi (de Alessandro Squarzi). A marca diz que se define pela curiosidade, imaginação. São feitos em pele e sola de borracha. Podem encontrar-se em lojas sobretudo em Itália, França e Alemanha. Estão disponíveis online. 

 

Veja Shoes

É uma marca franco-brasileira. Os Veja são feitos com material sustentável e vegan. São os ténis do momento nas redes sociais, mas muito pouca gente ainda os tem em Portugal - só se vendem numa loja.  Mas se, por estes dias, aterrarem em França, especialmente em Paris, vão perceber que é uma das grandes tendências. Usados por Meghan nunca mais passaram despercebidos desde então.  No Brasil chamam-se Vert.

Zouri

São portugueses. São 100 por cento vegan, feitos em Guimarães a partir do plástico que é recolhido nas praias (num ano recolheu uma tonelada de lixo das praias portuguesas). Mas não só. Também são usados os seguintes materiais: cortiça, algodão orgânico, borracha e materiais feitos de folhas de abacaxi. 

 

Superga

Marca italiana, de Turim, que se tornou célebre quando foi usado por Steve McQueen. Tem mais de 100 anos de existência. O modelo 2750 (os tais usados por McQueen) são ex libris para homem ou senhora. Caros, simples.

 

22 de Julho, 2019

Top Gun 2: voltei a ter 12 anos

Filipe Gil

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Top Gun. Não, não é o meu filme preferido. Não, nem sequer está na lista dos meus 10 filmes preferidos. Mas é um filme que de certa maneira me marcou (e tem uma história engraçada de ler). Quando se tem 12/13 anos para além de sermos imortais, somos invencíveis e os nossos sonhos estão no auge. 

Lembro-me de ter saído da sala de cinema no Amoreiras, algures em 1986, e de sentir que podia ser piloto de caças. Mas, mais do que isso: parece que aprendi a dar importância aos amigos, pois podem desaparecer quando menos se espera; que queria um blusão à aviador a condizer com os Ray Ban que tinha urgentemente de pedir aos meus pais para comprar. 

E ainda aprendi mais duas coisas: a forma como o Cruise beijava a Kelly McGillis - que nessa altura passou a ser a minha deusa loira que tinha um pouco de outra deusa loira da altura: a cantora Kim Wilde. (Dá para perceber como a beleza muda um pouco com as décadas). 

Este era o poster que tinha no quarto.

Lembro-me de ter um poster do Top Gun no quarto (imagem acima). E, não sei como, o meu pai consegui na TAP, onde trabalhava, uns Ray Ban Aviator originais. Até ele comprou uns. Tão bons que ainda hoje os tenho e uso.  Os dele, os meus parti-os ou perdi.

E não, não foi só comingo. Também o meu amigo Nélson, que vivia no mesmo prédio que eu,  poucos meses mais velho que eu, ficou influenciado. Passados uns meses de vermos o filme ambos tínhamos uns Aviator. E como isso devia ficar rídiculo em crianças de 14, 15 anos. Outros tempos.

Há uns meses, em trabalho, num evento de uma marca de relógios, em Inglaterra, tive contacto com uma réplica do relógio, capacete, óculos e blusão usados por Tom Cruise no filme. Fiquei entusiasmado. Foi comedido e não fiz como outros jornalistas presentes no evento: vestiram o blusão, colocaram o capacete e tiraram inumeras fotos.  

A excitação foi comedida. O que já não posso dizer com o que se passou na semana passada ao ver o primeiro trailer do Top Gun 2. 

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Voltei a ficar encantado com as imagens do filme!
Quero lá saber se o Cruise parece uma amálgama de botox e sem um único cabelo cinzenti. Quero lá saber se continua a conduzir motas de alta cilindrada sem capacete. Quero lá saber de algumas imagens serão quase decalcadas do trailer do filme Despertar da Força, da terceira nova triologia da STAR WARS (ler aqui.) 

As imagens do Top Gun fizeram-me voar a imaginação. E, como ainda falta quase um ano para o filme estrear, é ir esperando com paciência.

Até lá, ninguém me tira o “Danger Zone” de tocar no Spotify e de pegar nos Aviator do meu pai - quer me fiquem bem ou mal - e reviver um pouco o que senti há 33 anos atrás.