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Like A Man

29 de Junho, 2019

Haverá um futuro bonito para a Apple sem Jony Ive?

Filipe Gil

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A notícia apanhou a maioria de surpresa. Caiu um pouco como uma bomba para quem liga a estas coisas da tecnologia e do design. Jony Ive, o britânico que há 20 anos era responsável pelo design da maioria dos produtos da Apple está de saída da empresa para fundar o seu próprio estúdio.

Mais que legítimo. Porém, Jony é o homem que nos desenhou verdadeiros ícones de design e que, mais tarde ou mais cedo, irão ser presença assídua em museus. Entre outros, criou o design do iPhone, do iMac (aquele computador transparente criado em 1998), o Macbook, o iPad, o iWatch, entre outros (ver galeria).

 

Depois da morte de Steve Jobs o seu legado e visão teve continuidade na cabeça criativa de Jon Ive. Apesar do bom trabalho que o atual líder da empresa está a fazer (e que foi escolha do próprio Jobs), Tim Cook veio da logística. É um homem do Numbers (a versão da Apple do Excel). Falta-lhe carisma. Que por estes anos (quase) que estava garantida por Ive (basta ver o vídeo seguinte).

Agora sabemos que Ive vai sair, constituir a sua própria empresa e vai continuar a colaborar com a Apple. Apesar disso, a pergunta que fica no ar é: como serão os próximos produtos de design da Apple? Ive irá continuar a imprimir a sua criatividade mesmo a partir de fora? Quem irá ocupar o seu lugar na Apple? Que linguagem gráfica e de design industrial vai ter a Apple? Nos próximos anos vamos saber a resposta.

14 de Junho, 2019

Gente como nós, na Netflix

Filipe Gil

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Sabem quando vos apetece ver uma série no Netflix (ou na HBO) que não seja muito elaborada? Com a qual no identificamos, mas que não nos faz ficar a pensar horas a fio depois de desligarmos o TV ou o tablet?

Ora, mesmo por acaso, à procura de uma série que me descontraísse e levasse para longe o stress do dia-a-dia, encontrei a série francesa Plan du Coeur (ou em inglês Hookup Plan). É um original Netflix o que, cada vez mais, é garantia de qualidade.

Arrisquei e comecei a ver. Nesta última semana, todos os dias vi um a dois episódios - odeio ver os episódios de enfiada, gosto que as séries e as suas personagens me acompanhem durante alguns dias. E gostei bastante. 

É sobre um grupo de amigos, na casa dos trinta, e do processo de se tornarem ainda mais adultos. As expetativas, o dinheiro (e a falta dele), os filhos a caminho e, claro, os relacionamentos. E o amor, sempre o amor. O Santo Graal de todos nós, certo?

A série passa-se na atualidade em Paris. E talvez, ou não, por ser a cidade no qual nunca vivi mas aquela que visitei mais vezes (já passou a dezena) torna mais fácil a nossa (portugueses) identificação. É uma espécie de Friends com Millennials a tornarem-se adultos. Oito episódios de cerca de 30 minutos para sorrir. 

Fica a sugestão. Depois digam o que acharam. Eu fico à espera que estreie a segunda temporada. Allons-y?

11 de Junho, 2019

Com qual destes relógios se identificam?

LiAM

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Há relógios e relógios. Os que se compram para passar de geração em geração e que investimos muito - sim, estamos a escrever sobre dinheiro. E depois há os outros (mais baratos) mas que fazem parte do nosso dia-a-dia descomplexado mas, certamente, aterefado. 

Mas, mesmo para esses, importa perceber que tipo de relógio queremos. Há quem diga que o relógio é a jóia do homem,  porque não? Mais ou menos cintilante, o relógio que temos no pulso diz um pouco, senão muito, do que somos, do que pensamos, do que ouvimos, do que aspiramos. 

Tudo isto para vos falarmos da nova coleção de relógios Swatch intitulada "Big Bold". Fomos à sua apresentação, ali para o lados de Marvila, na única escola de parkour de Lisboa, onde a marca suíça apresentou a nova coleção e os seus seis modelos, cada um com um embaixador português. Desde Blaya, a Tiago Teotónio Pereira, Kasha ou Conguito, entre outros. Cada um com o "seu" relógio. 

Vimos toda a coleção, que é inspirada no streetwear. Vimos e gostámos, uns mais do que outros, talvez por opção clubísta ou mesmo já a pensar na roupa disponível para combinar. Abaixo escolhemos mostramos os seis modelos. Conseguem escolher de qual mais gostam? Nós já escolhemos!

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05 de Junho, 2019

A BMW C1 pode estar de regresso, agora em formato mais ecológico

João NC

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Quem se lembra da BMW C1, a scooter de 125cc lançada no final do século passado (produção de 1999 a 2002), que dispensava a utilização de capacete, vinha equipado com cinto de segurança e que, supostamente, protegia o condutor das intempéries?

Sim, parece que foi há uma eternidade que a marca alemã lançou e deixou de produzir este epifenómeno falhado, mas a verdade é que passaram “apenas” 17 anos desde o seu desaparecimento. Os suficientes para a BMW achar que vale a pena um comeback, já que pode estar para breve um sucedâneo deste mesmo produto, agora em formato eléctrico.

É certo que o mercado mudou bastante. Se compararmos o número de motos que agora circulam nas estradas portuguesas com as que o faziam no início dos anos 2000, percebemos que há muito mais procura para veículos de duas rodas, e ainda bem – dizemos nós.

Depois de um primeiro protótipo chamado C1-E, revelado em 2009 (imagem em baixo), e depois do modelo C Evolution que já circula (um) pouco por aí, sabe-se agora que BMW apresentou um pedido de patente nos Estados Unidos que deixa antever uma estrutura de protecção integrada no modelo actual, que mantém a estrutura com baterias, suspensão, rodas e guiador, instalando um novo cockpit com banco integrado e encosto.

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O protótipo C1-E (2009)

 

No que à mecânica diz respeito, acredita-se que não devem existir grandes diferenças, mantendo-se o motor eléctrico de 35 kW (48 cv) e a bateria de 12,7 kWh, que lhe garante uma autonomia de 160 km na versão actual. O peso extra irá, provavelmente, reduzir um pouco a distância que é capaz de percorrer.

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BMW C Evolution

 

Quanto ao mercado-alvo para este produto, ver-se-á qual o posicionamento da marca, mas em Portugal não deverá andar longe de um público urbano que tem vindo a ser “empurrado” a viver na periferia, e que já procura alternativas de mobilidade mais práticas e cómodas do que os transportes públicos e, de preferência, não muito dispendiosas. Vamos, por isso, acreditar que esta nova proposta da BMW não custa o mesmo que um pequeno T0 na periferia.

As imagens do pedido de patente:

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