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Like A Man

28 de Maio, 2019

O primo que veio aí!

Filipe Gil

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Lembro-me como fosse ontem. Andava nervoso. Muito. Cá dentro, só para mim, e apenas com 10 anos, pesava-me o mundo e todos os dias pensava no meu primo que ia nascer. Via a barriga da minha tia crescer e a ânsia a aumentar todos os dias.

Uns anos antes, o nascimento da minha irmã passou-me um pedaço ao lado. Lembro-me dela a entrar pela casa adentro, da minha desilusão de não ter sido um rapaz e dos olhos verdes do meu pai efusivamente a escolher um nome. Bahhhh.  Só me lembro dos ciúmes!

Mas na espera do meu primo que dali a umas semanas ia ocupar o lugar dele por direito naquela casa, na qual eu tanto gostava de ficar, os nervos foram grandes até aos últimos dias.

E em meados de outubro de 1984, dez anos e uns meses depois de mim, o meu primo nasceu. E com uma grande surpresa. Não vinha sozinho. Eram dois. Gémeos. Lembro-me da minha mãe, com uma cara de espanto, a contar o telefonema que tinha recebido: eram dois. Dois. Gémeos. Grandes. Rapazes, quase iguais. Saudáveis. 

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E minha primeira preocupação foi arranjar nome para o segundo. Tinha tido influência no primeiro. A coisa foi resolvida prontamente pelos meus tios.

Antes dos fast foward,  uma cena que nunca, mas nunca, vou esquecer. Dois rapazes é muita fruta, sobretudo para quem não está à espera que isso aconteça. Lembro-me que um deles, o André, veio passar uns dias a minha casa. Dias depois, quando os gémeos se reencontraram, abraçaram-se, naquele abraço trôpego que só os bebés conseguem fazer. Tinham meses. E nunca mais me vou esquecer daquele gesto. 

Aqui então, o prometido Fast forward (porque já ninguém tem paciência para ler muito). Este tal primo, que afinal são dois, nunca me abandonaram, fomos sempre presentes. Em criança  (eu já adolescente) passávamos sempre os Natais juntos, na mesma casa, a jogar consola até altas horas. Umas vezes estamos com mais frequência, outras com menos. Há alturas em que nos encontramos várias vezes por mês, outras que passam meses sem sabermos uns dos outros. Mas estamos lá sempre. Na alegria e na tristeza. O Pedro e o André. Os gémeos. Tão iguais quanto diferentes.

Para mim sempre foram um misto de irmãos mais novos e primos. Aliás, conto-vos: são meus primos duas vezes. A minha tia, irmã da minha mãe, casou com um primo direito do meu pai. Por isso, são primos a dobrar. 

Tudo isto para dizer que 35 anos depois um deles foi pai. E hoje, dia 28 de maio, nasceu o Afonso. Para além da saúde e felicidade, só espero que seja tão próximos dos primos (os meus filhos) como eu sou dos gémeos. Parabéns puto André. Agora tudo muda, e embora por vezes não pareça, é para melhor. Muito melhor.
Venha o próximo primo!

21 de Maio, 2019

"Portugal a andar de moto" - Uma viagem com sabor a férias

João NC

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Aqui há tempos, a Hertz Ride convidou-nos para um passeio de moto muito especial. Claro que todos os passeios de moto são especiais, mas este era um pouco mais já que, para além de nos dar a conhecer os seus serviços de aluguer de motos com guia, permitia-nos ainda conhecer melhor duas regiões muito  especiais do país: o Alentejo e o Algarve. Paisagens incríveis vistas de cima de uma (boa) moto e em muito boa companhia. O que se pode pedir mais? Talvez o relato da aventura, na primera pessoa.

Aqui podem ler a primeira parte da reportagem que fizemos para o Motor24

E aqui continua a aventura, com o "a viagem é que conta".

As fotografias são do Fernando Marques.

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20 de Maio, 2019

E agora Huawei?

Filipe Gil

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Está em todos os jornais: a norte-americana Google anunciou que vai deixar de fornecer updates e novas versões do seu sistema operativo para os smartphones da marca chinesa Huawei. O finca-pé entre Trump e o governo chinês deu nisto. Parece que alguém ligou o “complicómetro” geopolítico. 

Contudo, faz-nos pensar que, no que toca a sistemas operativos, vivemos num mundo completamente dominado por duas marcas. A Apple apenas disponibiliza o seu sistema para os seus produtos, já a Google "espalhou-se" pelo resto do universo das marcas de fabricantes de dispositivos móveis.  

Hoje o Android é o sistema operativo mais usado no mundo. Em tempos a Nokia teve o Lumia, que abandonou. A Microsoft lançou o seu próprio sistema e pouco mais tarde abandonou. Resta-nos, pelo menos no mundo Ocidental o iOS e o Android.

Assim sendo, o que vai acontecer com a Huawei? Uma das marcas que mais clientes tem conquistado, sobretudo em Portugal. E que está a roubar percentagem de mercado a marcas como a Samsung e a própria Apple.

Se no mercado chinês, onde grande parte das aplicações da Google já são proibidas, não haverá muita diferença, nos restantes mercados ocidentais esta nova situação pode ser um grande problema para a Huawei. Será que isto tudo vai afetar as vendas da marca na Europa? Aliás, segundo uma notícia do Diário de Notícias, 35% dos smartphones vendidos em Portugal são da marca chinesa. As vendas vão ressentir-se? Que solução irá encontrar a Huawei? Que apps poderá depois correr se inventar um novo sistema operativo?

E vocês, leitores, se tivessem de comprar um Huawei por estes dias ainda o fariam?

17 de Maio, 2019

Conduzir no Autódromo. Sonho realizado!

Filipe Gil

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É uma das experiências mais incríveis para quem gosta de automóveis, velocidade e conduzir. Ter a pista do Autódromo do Estoril quase só para nós é algo imaginado em sonhos. Mas foi isso que aconteceu por estes dias. E foi bem real.  

A convite da BMW, para o evento Ultimate Experience, tive a oportunidade de testar vários modelos da marca alemã e, incluído nas várias experiências, direito a três voltas à pista do Circuito do Estoril. A abrir (o máximo que o meu escasso talento permitiu)!

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Depois de uma volta conduzida por um especialista que nos foi explicando com muita paciência como devíamos funcionar em pista: os locais de travagem, de aceleração,  quando largar o travão, etc. Dei três voltas. Que souberam a pouco. 

Houve curvas em que atinei à primeira. Outras que nem depois de três vezes fiz bem, mas a vontade de estar ali, às voltas e voltas a melhorar a performance ficou.

Desde puto que gostava de ter sido piloto de Fórmula 1. Não que seja grande condutor, mas porque no tempo de miúdo o glamour estava pelas pistas - hoje provavelmente está nas cozinhas e nos chefs.

Por isso, esta semana realizei um pedaço do meu sonho. E as sensações de conduzir em pista já ninguém me tira. O problema é que o gosto por aquele tipo de condução ficou. E a maior vontade não é recordar a experiência mas arranjar maneira de voltar à pista. Quem sabe, em breve. 

02 de Maio, 2019

Dare to be Beckham

João NC

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aqui falámos da nossa paixão por relógios. Uma paixão comum a muitos homens, talvez por ser dos poucos acessórios que nos são “permitidos”. Algo que tem vindo a mudar. A questão dos acessórios, que já incluem até pulseiras, mas não a paixão. Essa, para quem a tem, só tende a aumentar. Será, se quisermos, uma afirmação da nossa personalidade. Diz-me que relógio usas e dir-te-ei quem és, poderia perfeitamente dizer-se, sem falarmos sequer de marcas e de preços. Um bom (e barato) relógio vai sempre dizer algo sobre nós. Pelo estilo e até pelo estado em que o mantemos.

 

Mas neste caso, vamos falar de desafios. #BornToDare, mais do que um hashtag bonito e que fica sempre bem nas redes sociais, é um statment da TUDOR. Um conceito que reflecte não apenas a história da marca, mas também o que esta representa atualmente.

 

“Nascido para ousar” seria a tradução literal de uma afirmação que resulta da visão de Hans Wilsdorf, o fundador da TUDOR, que se propôs criar relógios para resistirem a condições extremas. Representa as aventuras de pessoas ousadas, que alcançaram proezas extraordinárias com um relógio TUDOR no pulso.

 

Ora, se pensarmos em David Beckham, muito provavelmente vamos colocá-lo na categoria de futebolistas extraordinários. Os cortes de cabelo e as muitas tatuagens deixam adivinhar um espírito ousado. Talvez por isso, a TUDOR lançou-lhe o desafio: sair da zona de conforto e experimentar fazer mergulho livre.

Para um homem que não esconde a sua fobia a tubarões e assume não estar à vontade “no meio do mar”, foi uma verdadeira celebração do #BornToDare.

 

Acompanhado, e sobretudo sob a orientação do campeão mundial de mergulho livre, o francês Morgan Bourc’his, Beckham supera a sua relutância inicial e concretiza alguns mergulhos com o seu companheiro.

 

“Estes são os momentos em que tu nasceste para ousar.
 Colocares-te em situações em que és desafiado,
 que é algo de que gosto. Na maioria das vezes, estas 
situações revelam o melhor de mim”, disse Beckham 
sobre a sua experiência.

 

Uma experiência, tal com os relógios da marca, que tem tudo a ver com o espírito LiAM.