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Like A Man

16 de Dezembro, 2016

Guia para conhecer miúdas (fora do Tinder)

LiAM
flirt2.jpgMeus senhores, uma vez que hoje é sexta-feira e há todo um fim de semana pela frente, achámos por bem fazer uma reflexão que – acreditamos – será bastante útil a todos os homens solteiros. Uma reflexão que pretende trazer um pouco de luz à eterna questão “onde podemos conhecer miúdas (de preferência giras e interessantes)”.Bom, giras e interessantes é, de certa forma, ambicioso. Sobretudo se ainda acrescentarmos o “disponíveis”. Sim, este é um guia para conhecer mulheres (preferimos sempre chamar-lhes miúdas) solteiras! Não queremos contribuir para o aumento da taxa de divórcios em Portugal. Para isso já basta o Facebook. E por falar em redes sociais, esqueçam o Tinder e o Happn. Aqui só falamos de sítios passíveis de terem um código postal. Sítios onde é possível trocar olhares, mas também umas palavras e, com sorte, números de telefone. Depois sim, podem usar e abusar do WhatsApp para fazer valer todos os vossos encantos. E acreditem quando vos dizemos que aquilo que escrevem tem MUITA importância no caminho que podem fazer rumo ao coração de uma mulher.Mas vamos a isso, sem nenhuma ordem em particular:SupermercadoÉ um clássico. Seja no corredor dos frescos, junto aos amaciadores da roupa ou na charcutaria, há sempre uma oportunidade à espreita para conhecerem alguém interessante. Ainda que este seja um contexto pouco dado a conversas, podem sempre dar uma muito breve espreitadela para o carrinho de compras dela e, caso sejam perspicazes, ficar com uma ideia da vossa eventual compatibilidade à mesa, por exemplo. Mas atenção para não darem uma de voyeurs assustadores. Não será nunca bom sinal se a vossa ida às compras terminar com uma visita à esquadra mais próxima.Extra: Se conseguirem a proeza de que ela permita que lhe levem os sacos ao carro, por exemplo, somam pontos extra e terão um pouco mais de tempo para convencê-la a dar-vos o número de telefone.GinásioSó aqui está por ser demasiado evidente para não referir. A sua principal vantagem – estar, à partida, cheio de miúdas jeitosas – constitui ao mesmo tempo o seu principal inconveniente: é a "coutada" dos garanhões. Isto não só representa mais concorrência como faz com que elas tenham sempre a guarda em cima. Ou seja, será difícil darem-vos a atenção que merecem. Ainda assim, não será uma tarefa impossível. Até porque é sabido que as mulheres mais interessantes não ligam tanto para o físico (tentem não rir, vá), preferindo homens interessantes e, sobretudo, que as façam rir (agora sim, podem rir). Portanto, aqui (e sempre) o “truque” é serem vocês mesmos. Simpáticos q.b., sempre respeitando o espaço delas, sorrindo aqui e ali e, sempre que houver abertura para o diálogo, aproveitem para mostrar a vossa personalidade. Mas não vamos mentir: se tiverem bons bíceps ajuda um bocadinho.Lavandarias self-serviceflirt3Uma novidade por cá. Já as vemos nos filmes há anos, mas agora também por aqui estão um pouco por todo o lado, e parecem ser uma óptima oportunidade para conhecer miúdas, sobretudo pelo tempo de espera a que nos obrigam. Sim, já sei o que estão a pensar: “mas a mulher que nós queremos - profissional bem sucedida e com a sua própria casa (máquina de lavar roupa incluída) - não vai a uma lavandaria!”. Provavelmente não, mas pensem nisto como uma oportunidade para conhecer outro tipo de mulheres. Expatriadas que vivem agora em Lisboa, turistas que estão por cá numa passagem mais ou menos breve, alguém que vive um estilo de vida diferente, com pouco espaço para os bens materiais, como máquinas de lavar, enfim. Não neguem à partida o potencial de uma lavandaria. O máximo que pode acontecer é acabarem com a roupa toda lá de casa a cheirar a lavado.Uma dica: cuidado com a roupa que levam para lavar. Tudo muito sóbrio e que não vos envergonhe. Se ainda têm roupa interior com cartoons (shame on you!), esta será uma boa oportunidade para deixarem de ter.Estádio de futebolCuidado que este é um terreno perigoso. Desde logo porque não será fácil uma mulher ir sozinha, ou com as amigas, à bola. Felizmente acontece cada vez mais, mas não será a regra. Atenção, por isso, que podem haver machos por perto. E recordamos que este guia é para ser usado para conquistar mulheres solteiras! E neste campo, caso tenham ido de facto sozinhas (com amigas será mais razoável), têm desde logo algo muito importante em comum: não só torcem pelo mesmo clube, como - melhor ainda - elas gostam de futebol! Um verdadeiro dois em um. O que, sendo ainda raro, acaba por ser agridoce, já que se a coisa correr bem e daí resultar uma relação, terão sempre uma óptima companhia para ir à bola. Bom, não? Sim, mas com isso lá se vai um dos últimos redutos do “male bonding”. Ou seja, pode muito bem ser o fim das idas à bola com os “gajos”. Será sempre algo para aprenderem a gerir mais tarde, mas fica a dica para não dizerem que não vos avisámos.EscritórioÉ verdade que há um velho ditado – de fino recorte, por sinal - que nos diz para “não comermos a carne onde ganhamos o pão”, mas não há como negar que o local de trabalho é dos locais mais óbvios quando pensamos em sítios para conhecer alguém do sexo oposto. Desde logo porque será o local onde passamos mais horas por dia. Mas é, de facto, arriscado. Sobretudo porque a coisa pode correr mal e depois fica aquele ambiente estranho no local de trabalho, sempre com uma tensão no ar. Por outro lado, não vale a pena esconder que este é um terreno propício à infidelidade. mas não vamos por aí. Queremos centrar isto na lógica de solteiro meets solteiro, pelo que fica a dica: antes de avançarem pesem bem os prós e contras da situação. Se a intenção for séria, avancem medindo bem o alcance da coisa. Se ela tiver um cargo de chefia avancem com cautelas redobradas. Pelo sim, pelo não, mantenham o CV actualizado.Bomba de gasolinaCalma, já sei o que estão a pensar. A ideia não é andarem a “engatar” em bombas de gasolina. Nada disso. Simplesmente sabemos (não há estudos sobre isto, mas devia haver) que a maioria das mulheres não é muito dotada nestas coisas da assistência automóvel, seja pôr ar nos pneus ou simplesmente encher o depósito. Às tantas fingem que não sabem só para nos fazerem sentir bem por haver algo em que podemos ser úteis. E aqui a ideia é que sejam mesmo. Se virem uma senhora em apuros avancem e sejam cavalheiros. Sorriam muito e atenção: não as façam sentir-se mal por não saberem fazer uma coisa que para nós, homens, é quase natural. Lembrem-se que há muitas outras coisas que elas dominam e nós não fazemos ideia de como funcionam, como por exemplo... hmm... Bom, enfim, elas farão o favor de vos dizer em breve!EsplanadaÉ o ambiente perfeito para meter conversa. Está aquele sol ameno, estamos com um livro na mão, um copo ou um café na outra, e na mesa em frente está uma miúda gira que não pára de olhar para nós. Ou pelo menos nós achamos que ela está a olhar para nós.Um parêntesis para referir a vantagem da utilização de óculos de sol, que nos permitem olhar sem dar entender que o estamos a fazer. Só para uma primeira abordagem, claro. Para percebermos se ela se reparou na nossa presença. A partir daí é tudo às claras; se a vida fosse como nos filmes podiam sempre pedir ao empregado que lhe levasse outro copo do que ela estava a beber, mas como não é, sugerimos uma abordagem baseada em interesses comuns, seja o livro ou a revista que estão a ler, o cãozinho que ela tem pela trela ou até os miúdos que brincam por ali perto. Sim, meus senhores, perto dos 40 há uma enormíssima probabilidade de haver uma outra “bagagem” para além da emocional. Temos que aprender a lidar com isso. E conquistar os filhos será sempre uma prova por que temos de passar.PraiaAquilo que podia ser uma sugestão sazonal não o será assim tanto, se pensarmos que a praia é um excelente destino também no inverno, ainda que com outros encantos. Se nesta altura do ano não temos a sorte de vermos todos os seus “atributos” (desculpem mas não há outra forma de dizer isto), há a vantagem de estarmos num ambiente que apela à introspecção, ao passeio descontraído ou à leitura. Se houver uma esplanada por perto, pode ser conjugado com a sugestão anterior, sobretudo na parte dos cães e/ou dos filhos. A melhor parte será sabermos que pelo menos temos em comum o gosto pela praia.Museus/Exposições/Concertosflirt4Se esta sugestão fosse um caderno do Expresso provavelmente chamar-se-ia Cultura. Apesar de os programas culturais serem sempre um bom pretexto para conhecer alguém interessante, temos que colocar aqui uma enorme ressalva: não vale a pena fingirem que gostam daquela forma de arte em particular se não for a vossa “praia”. A mentira tem perna curta e se a ideia é conhecerem alguém para um relacionamento sério, acreditem quando vos dizemos que não querem mesmo começar com uma mentira deste género. Sobretudo porque ela vai querer repetir o programa, o que será sempre um frete para vocês.Partindo então do princípio que estão ambos ali por vontade própria (nunca se sabe se elas não estarão lá para conhecer homens interessantes, depois de terem lido um conteúdo deste género num Like a Woman qualquer), dir-vos-íamos que, em função do tipo de exposição/espectáculo, devem ser cautelosos na abordagem. Desde logo porque ninguém gosta de ser incomodado quando está a ver algo que aprecia. A chave aqui é mesmo “não incomodar”. Isso não quer dizer que não a possam abordar. Significa apenas que devem ser relevantes e/ou espirituosos no que dizem. É uma dica válida para todas as situações referidas anteriormente, de resto. Conteúdo e humor (sem ser engraçadinho, atenção) são sempre boas formas de chegar ao coração de uma mulher. Respeitar o seu espaço e estar atento aos sinais é a outra parte desta equação. Claro que se forem bem-parecidos também ajuda um bocadinho.Boa sorte, rapazes!  
15 de Dezembro, 2016

Uma loja de surf em Nova Iorque?

LiAM
saturdays-bondi-store-1Sim, leram bem, uma loja de surf em plena cidade de Nova Iorque. E sim, estamos a escrever sobre a mesma Nova Iorque, na Costa Leste do Estados Unidos de Trump. A Big Apple do qual temos memórias visuais pelas visitas pessoais ou através do cinema e das séries de TV. Mas nenhuma delas nos remete para o surf, pois não? Não ligamos aquela que é considerada por muitos a capital do mundo com um lânguido "surf's up", pois não?Ora nessa mesma cidade surgiu em 2009 uma loja de surf. Sim, de surf. E sim, continuo a escrever sobre Nova Iorque. Ora, lá, nesse ano, três amigos, que se tornaram três sócios, e que surfavam nas praias próximas de Nova Iorque, abriram uma loja que refletisse não só o seu gosto pelo surf, o seu modo de vida mas também o estilo de roupa que gostavam de vestir. Daí fundaram a SATURDAYS SURF NYC.Atualmente, a marca é mais do que uma loja, na verdade são várias e situadas em vários locais do globo, entre os quais Kobe, no Japão; Sydney, na Austrália, etc.Passaram de um negócio de bairro de Nova Iorque para um negócio global. É óbvio que não foi sorte, mas muito talento. Hoje em dia contam não só com as lojas, mas com uma coleção de roupa e assessórios, café dentro das lojas, vendas online e até uma revista. É de homem!Pessoalmente, e que profissionalmente escrevo muito sobre retalho, é dos conceitos mais inovadores e interessantes que tive conhecimento. Infelizmente, ainda não fui a Nova Iorque nem entrevistei os senhores. Ainda!Mas o facto é que o conceito de uma surf shop em Nova Iorque resultou (e resulta). Mas não só porque é isso, mas porque é muito mais. É comunidade, é design, é bom gosto e boa estratégia de comunicação. É empreendedorismo no seu estado mais puro. É como imaginarmos uma loja de snowboard em pleno Chiado lisboeta. Parece uma ideia quase ridícula, mas….Deixamos algumas imagens das diferentes lojas e um vídeo no final que explica o conceito desta marca  que quase podia ser o início de uma boa anedota: “uma vez fui a Nova Iorque comprar uma prancha de surf e…”[gallery ids="1412,1413,1414" type="rectangular"]
fotos retiradas do site Freude von Freunden

E o vídeo, que merece a pena ver:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=gbhk9CSVSjU]
14 de Dezembro, 2016

30 dias de Medley

LiAM
[gallery ids="1385,1384" type="rectangular"]Cumpridos os primeiros 30 dias ao volante da Piaggio Medley, parece-nos importante fazemos um primeiro balanço desta relação. Será isso mesmo, uma relação, já que isto das motas é muito mais do que pegar no veículo e conduzir do ponto A ao ponto B. Cria-se, de facto, uma relação de cumplicidade e até de algum carinho. Acreditem: quando nos expomos e ficamos tão vulneráveis como estamos em cima de uma mota, podem crer que esta acaba por tornar-se uma extensão de nós, assumindo uma importância que um carro não terá, por muito que gostemos dele. E atenção que se há quem goste do seu carro somos nós, homens.Mas antes de acelerar nos comentários, uma ligeira travagem para um disclaimer: sou um fã incondicional de scooters e, depois de ter uma série de motas nos últimos anos, acabei numa “relação séria” com um motociclo deste segmento, mas com um motor de 650cc. Digo isto apenas para “balizar” um pouco a coisa, uma vez que será inevitável fazer uma outra comparação, que pode nem ser a mais justa para a simpática Medley, já que estamos a falar de scooters completamente diferentes, até no segmento de mercado a que se dirigem.E, deixem-me que vos diga, que tem sido uma experiência muito interessante, deixar a minha scooter na garagem e sair apenas com esta Piaggio Medley 125cc, menos potente, mas também muito menos pesada e volumosa. Para além das evidentes diferenças em termos de motor, acelerações e comportamento na estrada, há algumas conclusões que são, em certa medida, surpreendentes. Antes de as enumerar, queria só deixar claro que estou longe de ser um expert em motos, o que até pode ser bom, dado que presumo que a grande maiorias de vós também não será. Estamos em pé de igualdade, portanto, sendo que eu tenho a vantagem de andar com esta “menina” nos últimos 30 dias.E o resultado tem sido, para já, bastante surpreendente. Claro que a Medley não tem a capacidade de resposta e de aceleração de uma 650cc, nem tão-pouco será das mais rápidas entre as scooters 125cc, mas a verdade é que quem procura um motociclo deste segmento não será propriamente um Valentino Rossi à espera da sua grande oportunidade. E vendo pela perspectiva do utilitário, esta Piaggio apresenta duas características que, na minha perspectiva, a tornam numa excelente opção para uma utilização citadina: a facilidade com que se mexe no meio do trânsito e o conforto em mau piso, resultado da sua roda alta.[gallery ids="1386,1383" type="rectangular"]Depois, há todo um estilo de condução e uma ciclística que imediatamente remetem para as férias em destinos como Formentera, Tailândia ou Bali, onde nos fazemos transportar em motas deste género, mas com menor qualidade e bem mais “estafadas”. Dizer, por isso, que andar com a Piaggio Medley é uma constante sensação de estar de férias, seria inteiramente verdade, mas bastante redutor. Esta Piaggio é muito mais do que isso. Sobretudo para quem pretende aventurar-se neste mundo das scooters e sempre teve algum receio, ou alguém que procura um veículo de qualidade para as suas deslocações diárias pela cidade e a ocasional ida à praia no fim de semana. A Medley poder ser exactamente isso; a nossa parceira do dia a dia, em que confiamos para nos levar aos nossos compromissos sempre a horas e com quem damos uma escapadinha à praia para um mergulho ou, no inverno, só para ver o mar.Mas como ainda teremos mais algum tempo para testar, sobretudo agora que as condições climatéricas começam a agravar-se, vamos deixar algumas considerações para depois. Até porque pretendemos debruçar-nos sobre a eterna questão da sazonalidade na condução em duas rodas. Sim, vamos conduzir à chuva e ao frio e fazemos questão de voltar para contar como foi.  
13 de Dezembro, 2016

Porque ficam os homens uns “maricas” quando adoecem?

LiAM
quando-os-homens-ficam-doentesNão! Obviamente que não. Que tolice!! O que acontece é que não temos a mínima paciência para estarmos doentes. Achamos que é um contragolpe da natureza e que não faz parte de nós estar assim. E não conseguimos aceitar tal situação!Mas, escrevendo mais sinceramente, sim, somos uns verdadeiros maricas!A grande maioria de nós viramos uns verdadeiros meninos quando uma gripe ou algo deste género nos atira para a cama sem conseguirmos dar luta à questão.Ficamos impacientes, mal dispostos, queixamo-nos de tudo e mais alguma coisa. É inevitável. Ficamos verdadeiramente uns “maricas” doentes.E de quem é a culpa? Da natureza? Da falta de paciência que a testosterona nos providencia? De sermos homens e não admitirmos que uma simples gripe ou má disposição que não tenha sido provocada propositadamente por excesso de álcool nos leve à cama.Aliás, as mulheres convivem muito melhor com a doença. Alguém não conhece uma mulher que a partir de uma certa idade está quase sempre doente. Com isto ou com aquilo? Pois elas admitem e fazem usufruto – às vezes até algo exagerado - das doenças. Mas são elas próprias que têm parte da culpa de sermos uns “maricas” quando estamos doentes. Sim elas, personificadas pelas nossas mães.bgripeElas que sempre nos deram um carinho especial – à maior parte de nós – quando fomos crianças. Elas pela forma como nos trataram quando estivemos doentes em crianças. E nós porque queremos repetir esses momentos já em adultos.Fica-nos a faltar aquela mão quente e acolhedora na nossa testa, aquela chávena de chá que pousa ao nosso lado sem a termos pedido. E a ideia que aquelas super mulheres dão cabo da nossa doença só pela força do seu amor.Mais tarde, quando não estamos perto das mães, por várias razões, mimetizamos o comportamento com o sexo feminino. Com companheiras, com amigas e até com sogras.Devemos então ter menos mimos das mães quando somos mais pequenos? Não! É tão bom. Quem os teve foi um sortudo. O que não devemos fazer é exagerar no comportamento de “maricas” quando somos adultos. Queixarmo-nos, sim, mas sem exageros. Contudo, será sempre algo que fará parte da forma de ser do homem português. Até porque as gerações mudam mas os mimos de mãe – pelo menos enquanto somos crianças - não! E ainda bem. Quanto mais amor temos em criança, mais fortes seremos psicologicamente no futuro. Atenção, não confundir amor com mimo a mais...Mas, a existir uma moral da história de post essa será que não há volta a dar! Somos assim e vamos continuar a ser. Uns mais maricas que outros, é certo, mas sempre maricas quando estivermos doentes.Ou seja, mulheres que lerem este post: é preciso paciência, muita paciência para nós nestes dias. Eu sei que são capazes!
07 de Dezembro, 2016

Vamos lá falar de um assunto tabu para homens: a depressão!

LiAM

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É verdade, parece uma coisa pouco “à homem” isto da depressão masculina. Mas enganem-se, caros senhores, é um mal que nos afeta cada vez mais e é uma doença silenciosa que pode ter consequências muito nefastas, quer para quem sofre do mal quer para quem nos rodeia.

 

Vamos lá então colocar o dedo na ferida! Quem é que admite que já passou por uma depressão ou que está a passar por uma? Quem é que já procurou ajuda médica para ultrapassar esta doença que cada vez mais nos afeta nestes tempos modernos e stressantes. Quantos de vós conhecem amigos e familiares (sobretudo homens) que conseguem falar abertamente sobre isso? Poucos, muito poucos. Parece que isto da depressão é uma coisa pouco viril. Pouco “à macho”.

 

Que é só para gente mais fraca e, como sabemos, dos fracos não reza a história. Mas os fatos estão aí, a depressão atinge cerca de 250 milhões de pessoas em todo o mundo, e segundo uma notícia recente 20% da população portuguesa sofre de depressão. E atenção que este número não está nem sequer dividido por géneros e baseia-se nos dados clínicos registados. Infelizmente serão muitos mais e tanto afeta homens como mulheres. Mas elas, como são mais inteligente, admitem mais facilmente que têm depressões e procuram ajuda muito mais facilmente. Nós não! Fechamo-nos. Não admitimos. A sociedade não espera isso de nós e temos a mania que somos fortes! E, neste caso, somos apenas estúpidos… Mas afinal o que é isto da depressão? É o contrário da felicidade? Não! Aliás, infelizmente, o ser humano não consegue ser feliz 100% do seu tempo – embora por vezes quando vê realidades piores que as suas admite que afinal é feliz. Sim. Há mesmo vidas piores que as nossas.

 

A depressão é um estado que pode vir e ir sem sequer notarmos, mas é quando ela fica permanente e começa a comandar a nossa vida, o nosso trabalho e as nossas relações. É aí que devemos começar a tomar atenção e procurar ajuda. A sua causa tem a ver com muitos fatores, perdas de alguém, de emprego, de estatuto social, de falta de objetivos, de stress laboral, do tal mid life crisis, etc. Muitos fatores. E nos tempos que vivemos tudo se une para termos depressões. Nunca o ser humano foi posto a tanta informação, stress e objetivos. Isso tudo influencia e muito.

 

Portrait Of Lonely Depressed Man

 

Atenção, não tenho nenhuma formação clínica no assunto, só que há 10 anos, e admito aqui, passei por uma depressão de forma ligeira, mas que durante 9 meses me afetou e me alterou comportamentos. Os assuntos que a provocaram foram vários, entre eles algumas relações familiares mal resolvidas e o regresso a Portugal depois de viver dois anos na Holanda. Assimilei a realidade de pensamento de outra cultura tão facilmente que foi muito difícil voltar a pertencer ao local onde nasci. Adiante. É complexo demais para explicar por estas linhas. E até porque parece tonto, porque nem parece uma depressão à séria. Mas aconteceu e durante meses nada era bom. A comida não sabia a nada, os jogos de futebol que tanto gosto de ver davam-me a mesma emoção que aqueles canais com paisagens paradisíacas e música de elevador, e o estar com os melhores amigos era uma maçada, não me identificava com nada nem com eles. E odiava Lisboa. Não estava bem em lado nenhum, e sentia que tinha uma vida miserável. Contudo, tinha um bom emprego, era (e sou) respeitado profissionalmente, ganhava mais do que ganho hoje em dia, tinha viagens frequentes, entrevistava pessoas culturalmente muito interessantes e era muito saudável. Mas a dor abdominal com que acordava e que se arrastava pelo dia inteiro e o mal-estar mental era permanente. E não me deixava ser eu.

 

Mas para mim aquilo era novo. Não percebia o que estava a acontecer e sofria em silêncio. Sem perceber muito bem o que se passava ou como saía daquilo. Até pensei que devia voltar à Holanda  para a coisa passar - o que não fiz e ainda bem porque algo muito importante aconteceu e mudou a minha vida para sempre (um dia conto esta história). Mas foi no primeiro ataque de pânico em que tive de sair do escritório onde estava e caminhei à chuva torrencial durante uns longos minutos (tipo filme) que percebi que tinha de me tratar. Não queria viver assim para o resto da vida, que tinha muita coisa boa em mim que me podia fazer sentir bem, tinha amor para dar aos outros e tinha uma vida inteira pela frente para ficar com medo de ter medo. E objetivos. Pessoais e mesmo materiais. Na altura procurei uma psicoterapeuta e passados uns meses de sessões de sofá, e alguns euros bem empregues, a coisa endireitou-se. Nem precisei de tomar anti-depressivos nem nada. E hoje em dia já consigo notar os sinais de alerta se alguma coisa indicia uma pequena depressão e... so far, so good.

 

Ora, esta história só é conhecida de muitos poucos amigos. Quase ninguém sabe disto. Mas faço-o aqui publicamente não para terem "peninha" de mim mas para dar o exemplo a outros homens (e mulheres) que caso tenham um problema deste género têm mesmo de o resolver. E para vosso bem! Para que a depressão não cresça e fique monstra e não mande na vossa vida e de quem vos rodeia. Não são menos homens por isso! Sim, um dos problemas é mesmo esse porque não é só há uma questão masculina de indicar fraqueza, mas também há uma questão: que nos faz pensar mil vezes antes de admitirmos a depressão: os antidepressivos podem diminuir a líbido. Ou seja, em vez de um problema passamos a ter dois. Claro que nem todos os medicamentos o fazem e cada homem reage de forma diferente – somos seres fisicamente diferentes. Mas é, sem dúvida, um dos itens que afasta os homens de procurarem ajuda. Somos machos, pá! Isso da depressão é coisa de maricas… e se a libido se vai… é o fim! Mas falem com um médico sobre isto porque há formas de dar a volta ao assunto, segundo sei. A questão é mesmo resolver um problema de cada vez. Primeiro a depressão e, quando ela estiver curada, a líbido volta. Mas o primeiro passo é analisarem-se, perceberem se a depressão é algo que pode ser tratada com a prática de desporto, de um hobby, de yoga, de reiki. Ou se é algo mais avançado e que tem de ter ajuda médica. Não tenham medo! As doenças psicológicas são uma realidade e não somos menos machos por isso. Somos sim, uns "grandes meninos" se não tivermos o discernimento de nos conhecer e analisar que estamos mal e que nos temos de tratar e que estamos a dar cabo da nossa vida e de quem nos rodeia. Tomar consciência dos problemas é muito importante, isso sim é de homem! 

06 de Dezembro, 2016

Aberto, fechado ou ambos?

LiAM
_23b4301Quem anda de mota vê-se confrontando com um dilema mesmo antes de levar a chave à ignição: a escolha do capacete. Longe vão os tempos em que andar sem capacete era um statment, uma prova de rebeldia. Agora todos percebemos que era apenas parvo. Claro que é bom sentir o vento na cara, numa sensação de liberdade que apenas as duas rodas nos podem dar, mas daí a arriscar a vida, conduzindo sem qualquer tipo de protecção, vai uma enorme distância. Uma distância que não devemos percorrer de mota.Concordando na necessidade de um bom capacete, importa então escolher o tipo. No campo das marcas não vamos entrar (para já). E vamos simplificar reduzindo a escolha a três classes de capacetes: os Integrais, os Jet (também chamados de capacetes “abertos”) e os Modulares.Nesta escolha, para além do gosto pessoal, devemos ter também em conta outro tipo de factores: que tipo de mota conduzimos, que tipo de trajectos fazemos e, sobretudo, a que velocidade gostamos de conduzir.Se há coisa que prezamos muito aqui no LiAM é a liberdade de cada um e não vamos dizer-vos o que devem fazer. Vamos apenas falar-vos da vantagens e desvantagens de cada um deste tipos de equipamento, para que possam fazer uma escolha mais consciente e racional (se é que isso existe neste universo das duas rodas):Capacete Jetruby1É um capacete aberto, que cobre as orelhas, a nuca e o pescoço. Pode, ou não, ter uma viseira de protecção de plástico para olhos, rosto e, em alguns casos, abrangendo até o queixo. A alternativa à viseira serão os óculos de protecção, também conhecidos por goggles.Sendo um capacete mais agradável de utilizar, é o que oferece menor protecção, uma vez que nos deixa com o rosto totalmente descoberto. A parte boa é que permite ficarmos com um campo de visão mais amplo, para além do excelente arejamento. Diríamos, por isso, que é um capacete muito confortável, ideal para uma utilização na cidade, em pequenos trajectos ou para o verão.Vai bem com scooters, café racers, custom bikes e choppers.Capacete integral_23b4307Trata-se de um bloco inteiro que envolve a totalidade do rosto, sendo, por isso, mais seguro e usado por profissionais em competições. Cobre as orelhas, nuca e tem uma viseira frontal, que também protege o rosto e queixo. A viseira em plástico, quando existe, é quase sempre basculante, permitindo gerir a entrada de mais ou menos ar no seu interior, para uma evacuação rápida do embaciamento, sem deixar entrar a água da chuva.Oferece a melhor relação segurança/conforto/preço, ainda que estes factores dependam, obviamente das marcas em questão. A principal desvantagem de uma capacete integral será o ângulo de visão mais reduzido, o que acaba por ser prejudicial ao nível da protecção activa. Mas também a este nível, algumas marcas começam a apresentar modelos em que o ângulo de visão está francamente melhorado, como é caso do modelo Bullitt da Bell Helmets, que o Filipe usa na foto acima.Vai bem com todo o tipo de motas mas esteticamente adequa-se mais a motas de estrada, naked, desportivas e off-road. Os modelos mais retro também vão bem com as custom bikes e café racers.Capacete modularschuberth-c3-helmetSe um capacete integral acasalasse com um jet, o resultado seria este. Sim, um capacete modular é exactamente um cruzamento entre os dois modelos anteriores. Fruto de uma parte frontal totalmente basculante, que podemos abrir nos dias mais quentes ou quando circulamos a baixa velocidade, por exemplo, assegura uma boa protecção com um nível de conforto muito bom, sendo no entanto mais pesado e quase sempre mais caro do que os anteriores.A polivalência é o seu maior atributo, mas será menos seguro do que os capacetes integrais, uma vez que no caso de um golpe mais duro há sempre o risco de poder abrir-se.Vai bem com o mesmo tipo de motas do modelo Integral: motas de estrada, naked, desportivas e off-road.Nota final: Quando compramos um capacete, devemos sempre verificar junto do vendedor se o mesmo está homologado em Portugal, já que a utilização de um capacete não homologado resulta numa multa equivalente à não utilização de qualquer capacete. Podem ainda verificar se o rótulo de homologação está presente. Terá a inscrição “Homologação E21 Portugal” em cores pretas, ou simplesmente o termo “E21”.   
05 de Dezembro, 2016

Roupa que têm de deixar de vestir depois dos 40! Mesmo!

LiAM
ciddtpySabemos que os 40 mudam uma pessoa! É verdade! Seja homem ou mulher. Se já lá chegaram sabem do que estou a escrever, se ainda não, prepararem-se. O mid life crisis existe, é real e vão ter que lidar com isso!Uns vão perceber que já estão a metade da vida e ainda não fizeram metade das coisas que gostavam de fazer. O que é justo e só por si pode ser visto como um copo meio cheio em vez de meio vazio. Outros perceberem que os sonhos materiais que tinham aos 20 ainda não se realizaram. Mas o que interessa é não esmorecer. Vão desistir agora quando as coisas começam a ficar interessantes?E é também por volta desta altura, dos pós 40, que algumas doenças, geneticamente transmitidas ou não, começam a dar o ar da sua graça. A um ritmo muito superior àquele que tentamos acompanhar o “puto” que agora joga à bola connosco nas partidas de amigos todas as semanas e teima em nos fazer parecer ainda mais velhos.Há que aceitar que os 40 nos dão coisas boas, também. Temos mais sapiência e, ao mesmo tempo, temos menos paciência para as coisas supérfluas da vida. Mas há também que admitir que há certas coisas que deixam de fazer qualquer sentido com esta idade. E este post podia guiar-nos por vários caminhos, mas vamos cingir-nos à moda, ou como os homens gostam de dizer: à roupa!Há coisas que devemos deixar de usar porque simplesmente ficamos ridículos e ficamos a passar a ideia que não vivemos a nossa adolescência na plenitude – o que até pode ser verdade, mas que temos de disfarçar a todo o custo.Aqui ficam algumas regras LIKE A MAN para evitarem males maiores!andy-richter-in-skinny-jeans
  1. Skinny Jeans
As calças apertadas ainda, e sublinho ainda, estão na moda, mas não vão durar muito mais tempo. Mas as skinny jeans nunca estiveram na moda para homens com 40 ou mais anos. Onde foram buscar essa ideia? Esta moda das skinny e feita para os adolescentes que têm aquele ar de modelos insípidos das passerelles de Paris que vivem com ¼ de baguete por dia.Usem calças de ganga slim cut. Modelos que vos façam parecer magros, esguios e elegantes. Com gosto.51h4tc4ua0l-_ac_ul260_sr200260_
  1. Logotipos gigantes
Há quem goste de usar logotipos e há quem não goste. Independentemente da idade. Mas a partir dos 40 devemos ter algum cuidado no tamanho dos logos que usamos. Lembro-me que há uns anos uma marca norte-americana, a Polo Ralph Lauren, lançou uns pólos com o logotipo tão grande, mas tão grande que parecia que o cavalo estava a morder o pescoço de quem usava aquele modelo. Ou quando se vê aqueles senhores de respeitoso cabelo grisalho, pele bronzeada em solário e com uma t-shirt justíssima com um logo extra large da Armani, parece que há ali alguma espécie de compensação no que respeita aos tamanhos… Se gostam de usar logos, usem, mas usem-nos pequenos, o mais pequeno possível e discretos. E se querem mesmo saber o que devem fazer, usem roupa sem logotipo. Quando a marca de roupa é boa, nota-se pelo corte, pela maneira como veste, não é necessário gritar aos quatro ventos que temos algo de M-A-R-C-A! Ou querem parecer putos pseudo ricos para sempre?1258209-568_default 
  1. Sapatilhas exóticas
Este ponto é sensível. Até porque umas sapatilhas (ou ténis, como lhes chamamos aqui por Lisboa) se forem bem combinadas podem ser de quase qualquer cor. Por exemplo, hoje em dia usa-se muito sapatilhas de camurça amarelas, encarnadas, azuis ou verdes, que podem ficar muito bem se estivermos todos vestido de negro. Percebem a ideia? Faz sentido, não faz? Não é necessário andar apenas com sapatilhas brancas ou pretas. Podemos variar. Com gosto.O que é mesmo de evitar são aquelas sapatilhas exóticas que parece que gritam e chegam aos locais primeiro do que o resto do nosso corpo. Já tiveram idade para o fazer e (quase) ninguém levava a mal. É quase como ouvir a primeira asneira da boca de um criança de 1 ou 2 anos, não é bonito mas ninguém leva a mal. Mas depois dessa idade… Por isso, com 40 ou mais façam um favor e deixem de contribuir com a vossa pegada nefasta de poluição visual. nike-sportswear-ru-summer-super-runner-jacket-jacket-men-purple
  1. Uso pouco criterioso de roupa desportiva
Sim, há mais homens portugueses a fazer desporto. Sim, há muita gente a frequentar ginásios, a correr na rua, a fazer um sem número de atividades físicas. Mas não é necessário mostrar a toda a hora que o fazemos. Há homens que levam as coisas tão a sério que passaram a usar sapatilhas de corrida no dia-a-dia. Uma bela camisa clássica, umas calças caqui e depois uns ténis roxos com atilhos amarelos. Sou de pensar nisso acho que bolsei…Mas atenção, isto não quer dizer que um homem de 40 anos (ou mais) não possa usar, fora do local de trabalho, umas calças de fato de treino cinza, com ténis brancos, t-shirt branca e casaco de malha azul escuro (de botões) – fica a dica. É algo que se começou a usar este outono/inverno. É necessário sim é ter cuidado com o tipo de roupa e a cor com que se usa roupa desportiva. Fatos de treino roxo? Sapatilhas amarelas vibrantes? Hoodies amarelos com logotipos de marca desportiva? Menos, por favor!Podem usar tudo isto mas com as cores e modelos apropriados. Não se trata de se vestirem de maneira aborrecida, mas sim com classe. Afinal, ainda temos pelo menos metade de uma vida pela frente e temos que tornar divertida. Mas com gosto!Ficam as dicas!

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